Monday, January 20, 2014

Festa de anos

Sobrevivi à festa de anos do meu filho onde estavam 14 rapazes com altos níveis de açucar no sangue. Correu bem e a julgar pelo barukho os miúdos divertiram-se muito. Prova superada. 

A adolescência vai ser lixada

Amã, compra um filme dos pókemons. Se não houver compra um daqueles que tu *achas* que eu gosto!

Chichi no chão

Eu, enquanto limpo a tampa da sanita, "arghh, Mathias stá tudo sujo de chichi!!" Ele, do quarto, "chichi?? Não! Mas onde?". "No chão ao lado da sanita!!" respondo eu. E ele responde, com muita lata e igual tranquilidade, "aaahhhhhhh, ao lado da sanita. Mas é pouco".

Sunday, January 19, 2014

Notas

O  meu filhote teve umas excelentes notas. Na escola dele eles sao obcecados por notas e por isso desta vez deram-nos as notas numa escala de 0 a 20. Aqui ficam:

Português: 17
Matemática: 19
Estudo do Meio: 19
Expressão plástica: 16
Ginástica: 14
Projecto: 19
Estudo acompanhado: 18
Formação cívica: 18
Comportamento: 18

Educação musical: 15
Coro: 14
Violoncelo: 14
Movimento: 14

Está no quadro de honra. Dei-lhe os parabéns porque ele merece!

Tuesday, January 14, 2014

Piolhos

E pela primeira vez desde os meus 8 ou 9 anos descubro que tenho piolhos!!! Um horror. 

Monday, January 13, 2014

Férias

Adoro o meu filho. Gosto mais dele do que de chocolate. Mas ando com pouca pachorra e isso significa sempre a mesma coisa: preciso de uns dias para mim, sem filho, sem ter que tomar conta de ninguém, sem ter que prestar atenção ou responder a perguntas. Todos os dias são, às vezes, demasiados dias. 

P.S- O facto de o M andar super resmungão também não ajuda.

The Euro

A few months ago I spoke to M about the Euro's (€) role in the process of unification and pacification of Europe. He listened carefully. Yesterday he asked me to clarify how the Euro (⚽️) had done it. So much for my attempts at pedagogy.

Wednesday, January 8, 2014

cronicas do Brasil

Dia 0 no Brasil

Nada melhor do que chegar ao aeroporto de São
Paulo e ver o Professor Marcelo Rebelo de Sousa a falar no gerúndio.


Dia 1 no Brázil

Na recepção do hotel a senhora insiste em
responder em Espanhol quando falo com ela.

Na cafeteria da universidade dou por mim a falar
em Espanhol com a senhora da caixa.

Falar a mesma língua é tão bom.



Reflexao: O futuro da nossa burocracia.

Quando estava no Canadá desperava com a
burocracia, por cada coisa que fazia ou comprava
era preciso preencher formulários, apresentar
assinaturas, recibos, papéis, conversões.

Quando cheguei a Portugal percebi que a
burocracia Canadiana é quase benigna. Em Portugal
há os mesmos papéis, assinaturas, e conversões,
mas com o pano de fundo da falta de
funcionalidade de um serviço publico criado
noutros tempos e para outros tempos: compras que
têm que ser feitas através da universidade mesmo
que assim sejam mais caras, coisas que demoram
meses sem fim a chegar. Esta é uma burocracia da
desconfiança que se tenta combater através de uma
panóplia de requisitos, fórmulas e regras
adicionais: comprovativos de presença, de
actividade, de viagem, recibos que simplesmente
não são aceites. A nossa burocracia desconfia
porque aos olhos dela somos todos culpados até nos provarmos inocentes.

E depois há o Brasil, onde para além de todas as
coisas descritas acima, é necessário tirar
fotografias de dos participantes e das
actividades: pessoas a discursar no auditório, a
comer na cafetaria, a tomar café no hall. E fotos
também dos pãezinhos médios, do café, do copo de água.

Por via das coisas­e dado que as ideia geniais
tendem a ser rapidamente adaptadas pelos nossos
governantes­tenho já minha máquina fotográfica pronta para usar em Lisboa.

(im)precisoes linguisticas

Eu: M, gostaste do almoco na escola? O que e' que comeste?
Ele: Sim, gostei. Fui o primeiro a acabar! Eu sou sempre o primeiro,
ou o segundo... quer dizer as vezes sou o oitavo ou assim...
Eu: E o que e' que foi o almoco?
Ele: Comi um pure que nao gostei nada, por isso desesperei-me e comi tudo.
Eu: Entao mas afinal nao gostaste? Desesperaste? Como assim?
Ele: Desesperei... assim... sabes?
Eu: Nao. Mas e que mais e que comeste?
Ele: Pure.
Eu: Pure e mais que?
Ele: Carne.
Eu: Carne? De que tipo, picada? E estava boa?
Ele: Nao sei... e nao, nao estava boa por isso e que desesperei.
Eu: Ah, ok. Ja percebi.

Tuesday, January 7, 2014

prendas dos filhos

Este Natal o M ofereceu-me um colar escolhido com ele. E' um colar
com brilhantes (falsos) e prendas verdes (falsas). Grande e brilhante
como devem ser os adornos. Devia ter percebido que ia ser qualquer
coisa assim porque ele agora anda a ler Geronimo stilton e anda
fascinado com pedras preciosas.

Receber prendas extraordinarias das nossas criancas parece-me ser um
ritual de passagem da maternidade: tipo aqueles cinzeiros feitos em
barro que todos nos fizemos (agora tao politicamente incorrectos), ou
um aquario com peixes de cristal que o irmao de um amigo deu uma vez
a sua mae. Esta e' a primeira dessas prendas para mim. Vou-me sempre
lembrar da cara de orgulho do meu filhote enquanto eu abria a prenda
, e da expressao incredula dele quando lhe disse que nao se
esquecesse de trazer um talao de troca quando fizesse a sua compra,
acompanhada por um "tu vais trocar a prenda que eu te dou???!!???".

Adorei!!

Ele (Pai Natal) Existe!!!

O grito da manha de Natal:

"Ele existe!! Ele existe, ama!!! Afinal ele existe!!!"

As 12 horas antes:

Chegamos da consoada tarde e a mas horas. Pensei por a prenda do Pai
Natal junto a arvore antes de me ir deitar mas, entre uma coisa e outra, esqueci-me. Na manha de dia 25 o M acordou e dirigiu-se imediatamente para a sala. Passados uns minutos gritou que o Pai Natal nao lhe tinha trazido nada porque ele nao via nenhum presente novo debaixo da árvore. Eu disse-lhe para ver melhor, saltei da cama, tirei a prenda do meu armario, fui ao quarto dele e pu-lo no chao, junto a estante. Depois voltei para a cama. Ele anunciou todo triste que nao tinha prenda. E eu, que entretanto me tinha levantado, nada disse. Ele comecou a hipotizar em voz alta dizendo que se calhar o pai natal nao lhe tinha trazido nada porque ele nao tinha escrito a carta. Eu entrei no jogo e disse que sim, mas que se calhar a prenda estava em casa da avo L., ou que se calhar o Pai Natal nao sabia o que trazer porque ele todos os dias mudava de ideias. Ele cabisbaixo e eu nada. Pouco depois, já habituados à falta de prenda, digo-lhe para se ir vestir para irmos para casa da avo almocar. E quando ele entra no quarto grita, "esta aqui a prenda, ama!!! ele existe!!! Ele existe, ama!!! Afinal ele existe!!!". E uns segundos depois conclui, "Ele existe *mesmo* porque nao foste tu, porque tu nem sequer me disseste para eu ir procurar no meu quarto!". O M conhece bem as faltas de memoria da mae Natal la de casa. E o Pai Natal existe mesmo. Seja.

Thursday, January 2, 2014

Os mouros

Amã, de onde é que são os Mouros? De Moura??

Royal rust

Ele: de onde é o Royal Rust?
Eu: royal rust????
Ele: sim, o royal rust
Eu: não sei o que é...
Ele: o RR!
Eu: ah, o Rolls Royce!!!