Monday, July 28, 2008

Fim de semana em Ithaca

Fomos visitar os nossos amigos N, Y e O (e muitos mais!) em Ithaca. Foi um fim de semana optimo, estivemos na piscina, numa cascata, fomos a um concerto, ao farmer's market, etc.

O M adora a N (e vice-versa) e super giro ve-los a brincar juntos!





















Wednesday, July 23, 2008

Bam! E assuntos de memórias

No outro dia estava com o M a fazer uma inversao de marcha na minha rua e dei um toque num caixote do lixo. O M perguntou logo o que tinha sido este barulho. Eu expliquei-lhe, e ele disse-me logo que tinha sido um "bam, como o bambi."

Nao sei se se lembram que aqui ha meio ano um veado se atravessou a frente do meu carro. O M nem piscou e eu ate pensei q ele nao tinha reparado, mas pouco dp ele disse do banco detras, "bambi, bam!". Durante uns tempos cada vez q ouvia a palavra bambi dizia "bam!" Pelos vistos vai ser um trauma para o psicologo...

Tuesday, July 22, 2008

Repete, repete

O M agora diz tudo duas vezes, estilo,"tem, tem", "sim, sim", "nao, nao", "pois, pois" ou "tem, tem". Diz isto num tom melodico, quase como se estivesse a cantar, e normalmente acompanhado de um sorriso. É bastante agradavel excepto quando é um dialogo assim:

Eu: "va la M temos que ir trocar a fraldeca!"
Ele: "Não, não." (Sorrisos desafiadores)

A principio nao percebia de onde é que vinha esta moda, mas finalmente descobri, eu tambem digo tudo as pares, especialmente quando quero que ele faÇa (ou nao faÇa) qq coisa. Vira-se o feitico contra a feiticeira.

Universidade = Aeroporto

Esta manhã no caminho para a universidade com o M : vamos os dois a conversar qd de repente se vê a univ ao longe. O M aponta e diz "aeroporto! É o aeroporto!". Quem conhece York percebe o pq desta analogia :-)

Saturday, July 19, 2008

Que grande susto!

Na sexta fui ao IKEA com o M . Ele passou o tempo a resmungar, 'quero isto, aquilo ou aqueloutro' e qd chegamos a parte dos brinquedos quis ir para o chao. Eu estava ao pe dele e comecamos no nosso jogo normal do 'mama? M!', 'M? Mama!'. Virei costas um minuto, continuei a perguntar por ele e de repente nada. A principio nao me preocupei, achei q ele estava numa das casa, tendas ou tuneis. Depois entrei em panico, desatei a correr para cima e para baixo a procura dele ou de alguem do ikea que me pudesse ajudar. Quando ja estava quase em lagrimas encontrei alguem do ikea que imediatamente sacou do walkie-talkie para fazer um anuncio para todos os empregados. Ela queria saber q roupa e q o M estava a usar e a cor dos sapatos. Foi ai que percebi que eu estava mesmo em panico, porque nao me lembrava! La lhe disse o que achava e disse que queria voltar para a seccao de crianca nao fosse ele andar por ali. Ao virar da esquina pareceu-me ouvir o choro dele mas nao o vi. Devia estar com uma cara tal que uma senhora apontou para uma das passagens e disse-me q ele estava ali. Eu la fui a correr e la estava ele ao colo de uma senhora do ikea chorando 'I want mamÃ.'. O reencontro foi muito feliz, com beijos e abracos. Depois eu demorei horas a recuperar, ele foi brincar como se nada tivesse acontecido.

Um susto de morte!

Na sanita...

O dia de ontem marcou mais uma etapa, o primeiro cocó na sanita. Estava o M a tomar banho qd de repente fica muito vermelho, comeca a apontar para o seu rabisque exclamando e choramingando, 'what is this? What is this?' Peguei-lhe ao colo e pu-lo na sanita e ele la fez o seu cocÓ. E assim, passamos nos mais uma etapa da nossa vida. (Mas foi uma vez sem exemplo o M ainda usa fraldas e diz q nao quer penico).

Escolinha

Esta semana o M foi à escola duas vezes, na 4a e 5a feira. Na quarta a coisa não correu lá muito bem, quando eu sai ele chorou como um desalmado. Qd voltei estava junto À porta todo vermelho de chorar e sozinho. O que me chateia nao É tanto que ele chora (isso tambem) mas que as professoras nao lhe vao pegar ao colo para lhe dar miminhos. No dia seguinte resolvi que ia fazer as coisas À minha maneira, ou seja, estive lÁ bastante tempo falei com as professoras, apresentei-as ao mathias e dp sai um bocadinho. Ele chorou mas qd eu voltei ele estava bem e a tocar no xilofone. Depois eram horas de almocar e ele quis ficar para o almoço.


Confesso nao ter a certeza se é isto que convem ao meu filho, gosto que ele tenha mais atençÃo e custa-me pensar que ele na escola é 'sÓ mais um'. Bom, veremos como corre a semana que vem.

Tuesday, July 15, 2008

De volta a Toronto

Voltamos na sexta e tivemos um fim de semana em cheio com piscina, parque infantil, baloicos, futebol, etc. Digam-me la se o meu filhote nao vai ser um grande cromo da bola! Ele ate sabe dizer Por-tu-gal(e) (enfase no ultimo 'e'). 

Amanha vamos a escola pela primeira vez... e so por uma horita, vamos la a ver como corre.

Portugal

Entretanto o meu filhote esteve de ferias em Portugal. Quando cheguei (morta de saudades) tirei-lhe uma quantidade de fotos. Ele esta o maximo, fala numa mistura de Portugues e Ingles (comigo fala muito em Portugues, mas com o resto do mundo insiste no Ingles) e anda sempre todo contente.

Israel

Como sabem eu trabalho como consultora num projecto da Uniao Europeia sobre 'wearable computers.' De todos os parceiros do projecto aquele com que mais trabalho e uma empresa Israelita, e este verao fui visita-los. Estive em Tel Aviv (fotos praia), e em Jerusalem, com um saltinho ao Mar Morto. Adorei tudo, a paisagem, as pessoas, a comida (falafel e humus, yummy, como diria o Mathias), a vida nocturna, a arquitectura, o clima (em jerusalem, porque em Tel Aviv faz um calor humido que eu nao gosto), etc.

Os pontos altos da minha visita caem em extremos opostos, e em dois tipos de muros diferentes: Ha uns anos atras vi, no NYT, uma fotografia de um judeu ortodoxo com um telemovel aberto e pegado ao muro para um parente/amigo de um pais longinquo poder disfrutar dos "poderes" do muro. Desde entao que estou fascinada com o muro das lamentacoes, e adorei a visita. Fui na sexta ao fim da tarde, ou seja, na preparacao para o Shabbath, o dia sagrado da religiao judaica, e por isso a praca estava cheia de judeus ortodoxos. Eu nao sou religiosa, mas confesso-me muito intrigada por religiao como processo cultural e antropologico, em particular por grupos que se demarcam do resto da sociedade na sua forma viver; ou seja, passei umas boas horas a observar os movimentos, cantos, indumentaria, etc. O segundo muro que visitei foi o que separa Israel da Palestina. Fui num tour dos territorios ocupados, e consegui perceber um pouco melhor as nuances e complexidade da situacao que se vive no Medio Oriente.