O M queria comprar o novo brinquedo da moda. Disse-lhe que, se se porta-se bem amanhã quando for fazer análises eu lhe oferecia uma caixa de 11€. Fomos ao toysrus mas não havia caixas de 11€ só havia uma de 37€. Ficámos por isso num dilema: eu pago metade, mas ele só pode brincar com metade dos brinquedos agora, a outra metade é para depois das análises. Mas ele quer brincar com eles agora e por isso oferece outra solução: ele paga tudo e depois das análises eu dou-lhe metade. Mas eu preciso que ele se porte bem quando formos tirar sangue, e o M nunca tirou sangue, e é muito teimoso por isso eu quero MESMO que ele queira aqueles brinquedos. Por isso, digo-lhe que se ele os
guardar eu dou-lhe metade do dinheiro, se não só lhe dou 10.
O M é poupadinho. Ainda me lembro da vez que ele desistiu de comprar um gelado porque ia gastar do dinheiro dele. A mesada dele são 10€, ou seja, o brinquedo é caro. Ele pensa, pondera e decide: vai comprá-lo ele.
Chegamos a casa, ele vai direito ao mealheiro e dá-me o dinheiro. E eu pergunto-lhe, então M como é que te sentiste ao ir buscar o dinheiro? É muito dinheiro! Não te sentiste mal? Ele está deitado no chão e não se vira nem responde. Passado uns segundos diz, perguntaste como é que eu me senti e se eu me senti mal. É claro que me senti mal! Mas tomei a decisão e já está.
Pois, filho, a mãe tem muito a aprender.
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