Tudo isto foi ouvido nos últimos dois dias lá em casa. Ontem deu direito a uma, e depois duas semanas sem ipad. Mas o que me preocupa é a violência das reacções dele. Ontem o nosso dia foi assim: às 10 da matina o primo dele veio lá a casa e ficou até às 16.30. Depois fomos ao médico levar uma vacina e mostrar os resultados das análises. Ele fartou-se de resmungar porque não queria esperar no médico. Chegámos a casa e ele foi brincar com o vizinho porque eu tinha que trabalhar. Fui buscá-lo já passava das 20. Quando chegámos a casa ele pediu-me para ver uma teoria do big bang, disse que sim mas primeiro ele tinha que tomar um duche. E pronto, abriram-se as torneiras do inferno: choros, gritos e insultos.
Eu tenho pena dele. Da falta de controlo que ele de repente tem sobre o seu corpo. Mas há limites e não quero estar a criar um puto que só sabe pensar em si próprio. Além disso, e como já lhe expliquei, nós somos só dois e eu preciso que ele me ajude.
Desde pequenino que o M de tempoa a tempos precisa de um frente-a-frente, como se fôssemos dois animaizinhos a ver que manda. Mas quando ele era pequeno era mais fácil.
Eu tenho um bocado de medo se, depois de ter feito um bom trabalho, estar agora a lixar isto tudo.
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