Ressaca telefónica

A minha prenda de mim para mim neste natal vai ser um despertador que me acorda com luz. A ideia é acordar sem sustos e tirar o telemóvel do quarto. É uma prenda de Natal mas já chegou por isso comecei a usar. Estou tão habituada a adormecer a ler o jornal no telefone que no primeiro dia não conseguia adormecer. Agora leio um livro antes de adormecer e a coisa corre bem. É estranhíssimo ir para o quarto à noite sem telefone. Mas o mais estranho é que ainda hoje, o dia 4, acordo e a primeira coisa em que penso é no telefone. A razão, acho,  é que tenho sono e por isso quero pegar no telefone em vez de me levantar. Mas uma coisa é certa, esta treta do telemóvel é ultra viciante. 

Ovos mexidos (parte 3)

Esqueci-me de dizer que aprender a fazer os ovos o M foi ver um tutorial no YouTube. Ficaram óptimos. 

Aos 16 anos

Nas arrumações de casa da minha mãe encontrei o meu diário de quando tinha 16 anos. A maioria do conteúdo é 100% teenager: rapazes, amigas, e festas. Tudo com o drama e o sentido de originalidade de quem tem 16 anos.

O que é engraçado é que no meio de toda esta parvoíce há referências, sempre, passant, a greves e barricadas nas estradas que fazem com que não possamos sair de casa; a barulho de tiros à noite; ao Pedro "fumar" (é assim que aparece no diário) e à sua paranóia.

Relatos de uma adolescência na Nicarágua.

Ovos mexidos (parte 2)

Entretanto já veio à sala mostrar-me os ovose depois o leite. Regressa à cozinha dizendo, " nunca pensei que fazer ovos fosse tão complicado!"

Ovos mexidos

O M está lá dentro a fazer ovos mexidos. Ainda só está a partir os ditos ovos, e enquanto trabalha vai comentando em voz alta: "and he does it! What an amazing, what an amazing...!", seguido de "oh, and it's touchdown! He does it!!!". O almoço promete!

Planos

Depois de um dia passado em pijama em casa, o M pergunta se eu vou tomar o pequeno almoço ao café. Não vou. É uma pena, diz ele, porque tinha pensado sair um bocadinho de  manhã e à noite. Diz que tem planos. 

Coisas da Austrália

Houve uma série de coisas boas na nossa viagem, quase todas na verdade. Mas, claro, algumas das interacções com o M merecem ficar para a história. Irei escrevendo. 

Depois de inúmeras perguntas sobre fauna e flora, o M remata com, "achas que as palmeiras são felizes aqui?". E  eu, sem perder um segundo, dou a única resposta possível, "todas não sei, mas aquelas com quem eu falei, sim". Ri-mo-nos muito os dois. 

"Oftalmologista"

Na 4a fui à Figueira, fiquei num hotel com SPA. O objectivo era ir a Coimbra ao oftalmologista na 5a. Mas o M não vê as coisas assim pelo que explicou à minha irmã que eu tinha ido ao "oftalmologista".