Ainda não cheguei a Londres quando o meu telefone toca. É da escola do M, a professora dele quer falar comigo. É que o M não se sente bem e já vomitou duas vezes, se o posso ir buscar. Em pânico desligo e telefono à minha mãe.
Quando finalmente saio do comboio que me trouxe à cidade, sento-me num café a fazer horas para que eles me liguem. É o M com vozinha triste e de quem não se sente bem, diz que não sabe bem o que tem, e pergunta quando volto. Lá lhe explico que só tenho voo para o dia seguinte à noite mas que se ele quiser posso tentar ir de manhã. Que sim, que quer.
E eu compro mais um bilhete, acordo bem cedo de manhã, e regresso. Quando chego ele já se sente melhor, e mostra-me, da maneira que sabe, que foi bom ter vindo, está horas deitado em cima de mim enquanto eu tento ler.
Ser mãe solteira é um constante desafio à lei de Murphy.
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