O M insiste que sou uma chata, que não gosta de mim, que eu nunca, mas nunca, faço que ele quer, e que eu faço sempre, mas sempre, tudo contra ele. Vai-se embora. E depois volta, senta-se a meu lado enrosca a cabeça nos meus braços e ficamos assim.
E eu olho para ele com um misto de ternura e de desaquação porque, embora me fruste e por vezes tenha vontade de lhe dar dois berros (que às vezes dou), sei que esta luta não é minha nem contra mim. Um beijinho meu já não cura tudo. O M está a crescer e esta é uma luta interna. Uma das muitas dores de crescimento que aí vêm.
Por isso permaneço onde estou, aflita por não poder fazer mais, a sofrer com ele porque este é, afinal, o meu bebé. E dou beijinhos e abracinhos (quando posso), ouço (quando ele fala), explico (quando ele me deixa), e castigo (quando é preciso).
Crescer é tão difícil. Boa sorte amor pequenino.
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