Dia 0 no Brasil
Nada melhor do que chegar ao aeroporto de São
Paulo e ver o Professor Marcelo Rebelo de Sousa a falar no gerúndio.
Dia 1 no Brázil
Na recepção do hotel a senhora insiste em
responder em Espanhol quando falo com ela.
Na cafeteria da universidade dou por mim a falar
em Espanhol com a senhora da caixa.
Falar a mesma língua é tão bom.
Reflexao: O futuro da nossa burocracia.
Quando estava no Canadá desperava com a
burocracia, por cada coisa que fazia ou comprava
era preciso preencher formulários, apresentar
assinaturas, recibos, papéis, conversões.
Quando cheguei a Portugal percebi que a
burocracia Canadiana é quase benigna. Em Portugal
há os mesmos papéis, assinaturas, e conversões,
mas com o pano de fundo da falta de
funcionalidade de um serviço publico criado
noutros tempos e para outros tempos: compras que
têm que ser feitas através da universidade mesmo
que assim sejam mais caras, coisas que demoram
meses sem fim a chegar. Esta é uma burocracia da
desconfiança que se tenta combater através de uma
panóplia de requisitos, fórmulas e regras
adicionais: comprovativos de presença, de
actividade, de viagem, recibos que simplesmente
não são aceites. A nossa burocracia desconfia
porque aos olhos dela somos todos culpados até nos provarmos inocentes.
E depois há o Brasil, onde para além de todas as
coisas descritas acima, é necessário tirar
fotografias de dos participantes e das
actividades: pessoas a discursar no auditório, a
comer na cafetaria, a tomar café no hall. E fotos
também dos pãezinhos médios, do café, do copo de água.
Por via das coisase dado que as ideia geniais
tendem a ser rapidamente adaptadas pelos nossos
governantestenho já minha máquina fotográfica pronta para usar em Lisboa.
Wednesday, January 8, 2014
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