O M faz xixi na sanita. Cocós é outra história. Recusa-se. Não por falta de tentativas (minhas). Aliás ele passa dias infinitos sem fazer cocó porque sabe que eu o vou obrigar a fazer na sanita. Agora adoptou outra táctica: comoesta semana esteve três noites com a babysitter, fez na fralda já depois de ir para a cama.
Hoje de manhã estava eu a tomar banho quando o M entra pela casa de banho a dentro e poe-se a contar qualquer coisa muito depressa. Com a água a escorrer-me pela cabeça tudo o que ouço é qualquer coisa sobre a água a correr e que à noite deita fora. Não percebo, digo eu. Diz outra vez. E ele repete. Agora percebo, ele fez cocó pôs na agua, e à noite deitamos fora. Ah, muito bem M! Fizeste coco na sanita! Não responde ele, nas cuecas. Mas pôs na água, e está tudo bem, e à noite deitamos fora. E as cuecas com o coco, não ficaram em cima do tapete? Não? Ok. É melhor acabar já de tomar banho, just in case.
E para meu grande espanto, quando saio da casa de banho oiço água a correr. Água da banheira. Vou a correr para a casa de banho dele. E lá está ele, o cocó a tomar banho dentro da banheira. Ah, e o próprio do M estava, literalmente, todo cagado. E o sofá também estava sujo porque ele se sentou para tirar as cuecas. Ganhei uma medalha de prata porque não desatei imediatamente aos berros, nem fiquei histérica. Mas fiquei de (muito) mau humor, e o M ficou todo nervoso, a correr atrás de mim. Ficou ainda mais nervoso quando, mais tarde, lhe dei um berro (daí a prata, e não o ouro) e lhe expliquei que não estava zangada mas agora tinha que me deixar sózinha porque tinha que limpar a banheira com lixivia, e a lixivia faz mal aos meninos pequeninos.
Conclusão: a banheira do M está mais lavadinha do que alguma vez esteve em toda a sua existência.
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