Ainda hoje não sei o que se passou para o deixar assim. Provavelmente nada de especial, penso que o M se sente excluído quando estão cá os irmãos e o pai, mas parece-me que vai ser cada vez mais difícil convencê-lo a fica com o pai uns dias.
Wednesday, December 11, 2013
Uma semana com o pai (parte II)
Afinal não foi uma semana. Foi menos, muito menos. O M adoeceu e ficou em casa de 4a a 6a. O pai foi lá ter a casa mas eu estive também a maior parte do tempo. Na 6a fomos buscar a irmã do M ao aeroporto e ele dormiu com eles no hotel. No sábado à noite, estava eu a preparar-me para ir a um jantar, telefona-me o pai a dizer que o M queria vir dormir a casa. Vem o M ao telefone, que não se passa nada, mas está a chorar. Lá coordenei tudo e ele foi dormir à minha mãe. No dia seguinte de manhã não quer ir com o pai; à noite faz uma fita para sair do carro da avó quando esta os foi deixar a todos ao hotel.
Dançar slows
Eu a tentar ensiná-lo a dançar slows. Ele a dizer que é ridiculo, "não faz sentido dançar tão pegadinho!". Falamos daqui a uns aninhos, sim meu amor?
Amor é....
Amor é estar sentada à mesa do pequeno-almoço às sete da matina a ouvi-lo falar de ligas dos campeões passadas e fingir que estou interessada
Thursday, December 5, 2013
As meias
Na escola do M usa-se farda. Há mais de um ano que ele vai de meias azul escuro para a escola. Todos os dias - faça sol ou faça chuva. Normalmente eu deixo a roupa preparada junto à secretária dele mas no outro dia esqueci-me. Estava na cozinha a preparar o pequeno almoço quando o ouvi a gritar "amã, esqueceste-te das meias!!". Gritei de volta, "não tem mal, tira tu umas!" E ele assim fez. E vestiu umas azuis. Com riscas verdes!!!
Rodopio matinal
São 7.52 da manhã e já estamos atrasados. O M está ao pé da porta mas de repente sai a correr para a sala e depois passa por mim e vai para o quarto. Volta. Abro a porta. Ele espirra duas vezes. Fecho a porta. Vou a casa de banho, volto com o rolo de papel para assoa-lo. Tudo pronto. Abro a porta. O casaco ficou sujo. Vou à cozinha buscar mais papel. Ele vem atrás. Limpo-o. Vamos de volta para a porta. E as minhas estrelitas? Sim, pode ser mais tarde, mas tenho fome. Volto à cozinha, ponho as estrelitas numa caixa. Dou-lhas. Ele sai. Falta o medicamento. Volta. Voltamos a entrar na cozinha. Pego nas coisas. Saímos. Chegamos à escola já depois do 1o toque.
Nada disto é por si anormal ou assinalável. O que me ficou na cabeça desta manhã é que não levantei a voz para dar um grito, ou dois. E assim, embora num rodopio a manhã começou de forma calma.
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